Se agora no mundo acabasse água de beber
E no fundo de um copo restasse sede de viver
Que que cê ia fazer, camarada?
Que que cê ia fazer?
A vaidade do homem consome
Sede de viver
Tanto pingo que pinga que some
Água de beber
Água de beber, camarada
Água de beber
Águas de março do Rio de Janeiro
Verão em fevereiro lua de Yemanjá
Se não restasse nenhuma cabaça d'água
Que que cê ia fazer?