As vezes
Eu me olho no espelho e não consigo me encontrar
Algo escuro, obscuro, me faz estar em outro lugar
Eu vejo um vazio, algo sem vida
Uma figura, estranha criatura com sua imagem distorcida
Reflexão suicida, é um pensamento só
Inevitável a um mundo que te arrasta tipo pó
Ao vento, sedento por uma alma inocente
É como eu digo, entram em conflito pra dominar sua mente
Estão com fome, pra alimentar-se da sua sanidade
Aos poucos você mesmo se vê distante da humanidade
Crise de identidade, e você se vê em apuros
São dois lados, luz e escuro e você esta em cima do muro
Sou tipo um canibal, instinto animal vem de relance
E a todo instante eu sinto desejo pelo vermelho sangue
Está no meu alcance, mas eu me permaneço humano
Porém as vezes é o conforto o que te deixa mais
Insano
Sigo na luta, mera disputa
Os medos e segredos afloram o podre dessa fruta
É o que te muda, mostra sua face, realidade
Sinal de insegurança ou talvez sinal de liberdade
Dizem "saudades de como era antigamente"
Será que me conhecia realmente, será que me entende
Seres humanos, amamos, frutos do pecado
E tu percebe que anjos e demônios estiveram lado a lado
Não nego mais, essa é minha essência
Engana-se quem vê aparência
Livre de inocência, tem a dor como sua consequência!
Luto por mim, foi sempre assim, então desista
O amor e a compaixão é inútil a o meu coração egoísta
Não insista
Esse é o caminho que escolhi
Junto pedaços, fracassos que nessa vida já sofri
O que vi, senti, me torna hoje o que sou
Vivo livre como estou!
Tokyo ghoul!
Sonho pesado, me deixa acabado, ileso, com medo
Levanto cedo e já percebo que ainda vivo em pesadelo
Sossego? jamais, deixo todas as magoas pra trás
Mas eles seguem, me querem
não percebem que eu ja sofro demais
Meros mortais, é assim que eu os vejo
Planejo
Mente insana, a carne humana é o meu desejo
No mundo vil, oque se viu, se torna real
Entre presas, visões negras define
O que é ser irracional!