Chegaram os dias em que estender as mãos
Não faz mais parte dos planos
De quem um dia nasceu
De um outro alguém que o amou!
Corra! Muitos ainda choram
Respiram, mas não vivem mais
E a cada dia se entregam à fome e ao desespero
Com a incerteza de um amanhã
Um olhar singelo e o medo
Lutando um dia inteiro
Sem saber se vai acordar
Quem deveria lutar, é o primeiro a te derrubar
E a injustiça se move com ouro
Em carros blindados de homens de terno
Mas nos levantamos!
Somos todos iguais!
Os mesmos sonhos, as mesmas dores
De quem um dia nasceu de alguém
Somos todos iguais!
Somos todos iguais!
Alguma coisa estava errada
Tanta divisão pra nada
Respiram mais não vivem mais!
Entender que somos todos iguais
E não me calar perante olhares
Injustos que ferem os próprios irmãos
Não tem que ser assim
Isso não é a igualdade!