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Esforço-me por descobrir a forma de fugir à norma
De ser o monstro que a vida nos torna
Esforço-me pelo meu filho
Esforço-me pela família
Esforço-me pelos amigos
Boy! Esforço-me pela vida
Esforço-me pra não ser mais um filho da puta em linha
Na vida de quem me cruza e muitas vezes me subestima
Difícil dar a outra face
Difícil ter de engolir sapo
Difícil conviver com todos
e ver que não passam de fracos
Ouvir a conversa de quem não corresponde com os atos
De tanto ver ouvi dizer até já tenho os olhos fracos
Eu queria tanto perder tempo mas o tempo já me perdeu
O monstro que vive em mim é muito mais forte do que eu
Foi gerado pela forma do que à frente me apareceu
Ver chamadas adiadas, o meu monstro agradeceu
Mas continuo com a minha fé à espera de paciência
Que a natureza dos meus atos
não me conduzam à demência
De tanto querer ser correto me tornaram num ser errante
De tanto querer ser direto o caminho saiu desviante
Boy!
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Esforço-me por descobrir a forma de fugir à norma
De ser o monstro que a vida nos torna
O monstro que vive em mim não é diferente do teu
Só difere no ambiente onde cada um se desenvolveu
A essência que desperta os modos que aprendeu
Que faz um olhar pro outro
e achar que o monstro sou eu
? que julgávamos fazer a nossa vida
À espera que a do vizinho seja sempre a mais fodida
Nem sequer vemos que lá em cima
está quem segura o fio
E hoje o que é uma corda amanhã pode virar o pavio
Mas fica frio
Pior que a morte não te aparece
Ou será que a morte que não vês em ti é uma benesse?
Sofre mais quem não esquece
Ignora quem desconhece
E pede absolvição pra que o pecado não cesse
Direito por linhas tortas quiseram que acreditasse
Livrai-nos do mal amém
Boy! Quiseram que eu rezasse
Reinos e promessas de lobos com pele de cordeiro
Manter o povo burro pra lhes sacar o dinheiro
Isso é feio!
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Esforço-me por descobrir a forma de fugir à norma
De ser o monstro que a vida nos torna