A eguada tocou por diante
E o cincerro vai batendo ao lolargo no corredor
As magoas deixo pra trás
Junto dos rastros do meu zaino tranqueador
Chapéu tapeado e olhar campeiro
E num reponte de egua por diante e mais distante o meu lugar
Talvez a estrada e essa eguada
Adoce a alma de quem queira regressar
Beijo a querência o brilho da lua
Serena os bastos e o verde do pasto
O teu olhar prenuncia
Canta a espora pela noite a fora
Pois falta um eito pra rasgar o peito
O clarear do dia
Talvez encontre adiante na estrada
Uma lagoa empastada pra esta eguada ?resojar?
?Afroxo? os arreios e saco o freio
Que e pra meu zaino poder pastar
Assim de regresso
Cruzo a querência
E repecho na essência que pensei desgarrada
O sol destapa clareia o horizonte
E solto minha alma que vinha em reponte
Junto da eguada