É um potro que bate patas sobre os tambores da terra
Feito quem declara guerra ao que se chama presente
É o que transforma em ausente quem nos parecia eterno
É o verão que vira inverno no fim do ciclo da gente
É o verão que vira inverno no fim do ciclo da gente
É chacarera truncada que o tempo canta pra nos
Sempre na mesma batida fazendo a vida mudar de voz
Quem baila nesta chacarera, não pode afrouxar o garrão
Hay que firmar o “buchero” batendo o leguero no coração
É um pranto que sai dos olhos evapora e vira sorriso
É a ilusão de um sorriso se transformando em ausência
Não existe identidade na dinâmica da vida
Pois pode ser desmentida qualquer pretensa verdade
Pois pode ser desmentida qualquer pretensa verdade
É chacarera truncada que o tempo canta pra nos
Sempre na mesma batida fazendo a vida mudar de voz
Quem baila nesta chacarera, não pode afrouxar o garrão
Hay que firmar o “buchero” batendo o leguero no coração
Quem vive vai rumo ao nada, mais pode passar por tudo
Se sabe apenas que o mundo não tem começo nem fim
A historia também é assim andando sempre pra frente
E é só contar diferente pra que o não nos diga sim
E é só contar diferente pra que o não nos diga sim