…e então o vento soprou
…de repetente o fim da história mudou
E as promessas que eram raras
Ficaram gastas, mortas nas batalhas e sem razão
Caímos em vão, como folhas secas e sem perdão
Perdi a noção, das palavras cegas, caídas no chão
…é assim, tudo muda,
num só gesto sem verdades
morre a cura,
que nos fugiu entre os dedos e sem sentir
venceram os segredos que nos viam partir
Travo o medo, ligo a luz
Escondo na sombra que reduz
O vento feliz que vem
já não me traz ninguém
Sou o Outono de alguém
Perdi os teus passos, sigo o meu caminho
Distante dos tempos, levanto-me sozinho
Ao fundo um Inverno, cada vez mais frio
Leva para longe…
O nosso destino
Cada vez mais frio
Levanto-me sozinho…