Não quero ser só
Não quero ser só
O braço, o ventre, o pé
Carregando nas costas cheirando chulé
Será que existe um meio na contradição
Ou a essência do homem transformou-se em cifrão
O biscoito fugido da sorte
Me diz, pra quê ter medo se a certeza é a morte
Quanto desespero, quanta apelação
Falta covardia, sobra ingratidão
Um barqueiro remando sem parar
Enquanto a maré o empurra pra outro lugar
Então me diz pra quê toda essa ambição
Se o futuro ta na mão de muitas mãos