Inverno quente meu neurônio se congela em breve
Na primavera meu neurônio se fazem alegre
Brinco de ouro da princesas enterrados
Como meus dentes que foram jogados no telhado
Dois pares de bota nas esquinas do salão
Cadarços são amarrados me amarraram no porão
No claro olhos fechados as retinas são vermelhas
Todos correndo atrás do sangue na camiseta
Cuspi no chão a enxurrada cai na vala
Chicletes mastigados grudados no chão da sala
Logo quebrou o silencio em milhares de pedações
Acerto os meus vizinhos com dezenas de estilhaços
Sonhos empacotados jogados numa lixeira
Como papeis todo amaçados na britadeira
Milhares de opressores impressos na camiseta
Golas amarrotadas puxadas pela roleta
Armados com alfinetes, grampos de espaguete
Lésbicas querem ver no espelho não se reflete
No chão cacos de vidro quebrados viram confete
Gênio da lâmpada se escondeu na garrafa PET
Preso por ataduras em uma porta de bar
Nenhum espelho quebrado mas sete anos de azar
Areias são movediças em pleno cartão postal
Flores carnívoras vem na porta do meu quintal
Flechas cortaram estragaram meu aniversario
Só recordaram o calendário de um sagitário
Jardim de ervas e rosas cheias de carrapicho
Nuvens e massas cinzentas chuva de óleo diesel
Elevadores lotados de assassinas
Cordas vocais são pressionadas pelas presilhas
Olhos no arco-íris todos em preto e branco
Anjos e capetinhas sentados no mesmo banco
Nossa musicais mente jedi click clak pai
Aqui só musicais mente jedi click clack pai
Palavra que alimenta e honra o pai
Abraço fétido tem sido pra nóis momento valido
Palha no arquilhero procurada só por óbito
Barulho de agua seca acorda o sonho molhado
Abre a torneira das dores no tanque quebrado
Olha o portal pro outro mundo se um outro mundo eu vejo
Batom de sangue que marca os homens com um beijo
Se hoje é dia violeta sem pretos e brancos
Clonado por um velho que ainda causa muito espanto
Noroeste caboclo ciclo sul leste norte oeste nordeste e um perímetro
Peste o grande horror Elektro e momentâneo perigo subterrâneo
Esperto que se liga e Jango resido ao comtemplando
Espécie a regular verse a um lugar cresce a treta vulgar
Tese a continuar o solo dessa barreira é o polo
Seja enfrenta empório e deus pra atender ao colo da tremenda zuera
Inventa metamorfoses ambulantes na noite vários amantes
Rosa e cheia todo instante na veia predominante
Raiz preto acostumei põe a sub Parker vê
Susto e dá o ultimate e põe os loco para ver
Relata perifa caos e causa epidemia em vértice esclarece
Bang loco e da família
Vidros quebrados da janela da direita
Espelhos não quebram mais na parede da minha esquerda
Eu sigo atropelando vizinhos mais sem querer
Verbas atiraram rosas e carrinhos de bebe
Semáforos amarelos na porta da minha sala
Rolando escadas abaixo a minha alma penada
Ruas estão vazias olhos estão nas vias
Cores perturbadoras irritam a minha retina
Mina de amnesias não fazem eu me esquecer
Que a raiva só confundiu a minha máquina de escrever
Elas escrevem frases de efeito no epitafego
Rosas amanhecidas amarradas com um laço
Discos riscados com unhas postiças
Penhas acorrentadas em areias movediças
Vozes perturbadoras em pleno alto falante
Químicas são usadas igual refrigerantes
Cadeira de rodas caminhando contra o vento
O vento perfura a porta na casa do esquecimento
Nossa musicais mente jedi click clak pai
Aqui só musicais mente jedi click clack pai
Palavra que alimenta e honra o pai