É o que acontece quando a gente quer abraçar o mundo
É que se esqueçe o quanto o tempo é caro, raro, curto
Contudo o turno vai variar da experiência
Contando tudo mais pesava a consciência!
Com o coração na mão
Não era meu mas me pertencia
E um sonho vivo, vivo Cativado em utopia!
Um só caminho que sozinho já sabia
Não entendia
Aprendi a enxergar com o dia a dia Sempre fui eu mesmo!
Fugindo daquilo que me tornaria
Sendo o que queria ter Impelido de provar quem sou
Sem nem me preocupar em ser!
Não via a esmo
Escolhas são feitas a todo tempo E que saber?
Sempre quebrei a rotina mesmo!
Agora me sinto em pêlo realizado
Sem fama, sem glória
Trabalhando apenas pêlo que fui designado
Pelo que quis, pelo o que me faz feliz!
(Gylber)
Enquanto achar que a raiva já me tomou
Eu quero só lhe informar
errado foi assim quem pensou
Cada dia é um dia, bombas tornam alguns ruins
Mesmo faltanto energia, agradeço pois to "vivin", sim!
Não desespero, meu apego desapego
Pelo respeito que tenho aos reais amigos que prezo
Não haverá magoa alguma, todos que me atacaram
O mundo não é redondo a toa, seu prego será cravado!
Segue a vida, antecede o passo
É simples, é so um embaraço
É fácil passar um pra trás Difícil é carregar um do lado!
Os falso caem, esse é o papo "Matilha"
agora saindo do anonimato!
(Raul)
Fica a dica fadiga limita neguin que intimida
corrida constante
Quem quer corre na trilha, atirando e milhando
de um mesmo instante
Aí pera lá, que que cês tanto fala?
Um pouco de tudo, uns absurdo
até pros mudo nós damo fala!
Como assim tio, viu, cola, Gil, Gyl, Léo
Senta, me escuta recruta, a tua luta é dura
e o limite na cena é o céu!
Destrava quem fala, da vala "saímo"
Quem passa com a raça não passa batido!
Sentido contido, é rap bem vivo comigo amigo
O rap é o dominio
Humildade pra colar, responsa quando sobe
Não ligo se falam, mencionam, criticam que sei
que na "mema" falaram meu nome!
Eu honro a cena com o microfone
o papo é reto e direto Eu já piso ligeiro
sou rato e rasteiro, desvio o trajeto, aqui
que me acerto
Muita fé conduta, eu trilho a trilha sem maldade!
Expondo meus pensamentos explodindo a medíocridade!
(Bruno)
Faço da mente meu instrumento verdadeiro
O som é cheio de cultura e com ginga de brasileiro
Mas vá de um tudo ligeiro, que é pra não perder a conduta
Aqui mais um soldado e nunca fugirei da luta!
E te apresento a matilha em fundamento
A humildade vem a frente mas não nego conhecimento
Eu busco (x2) evoluir que é pra daqui tirar sustento
Os "Pela-guela" até quer ver eu cair
mas sigo no movimento!
E só lamento quem (x2) quer me derrubar
"La" vida é "mó" correria, não to disposto a parar na reta
Como uma bala sem vento pra desviar
"Man" ver se tem argumento pra poder vim me julgar!
E vim falar mais o que devo fazer
Se ta se crescendo muito se acha "memo" ligo "prucê"
Eu to junto com a minha família, trabalho
virando lazer Aqui minha "Cultura Matilha"
largo as artes pra você!
(Léovaz)
Sinceridade a quem mereça que eu seja sincero
Eu não me desespero, eu sei que fracos viram covardes
Me "adepto" por quase todos os lugares
E a razão se compara a lealdade!
E o que quero? Simplicidade, verdades
No mundão de ficção chantagens são agressão irmão
Invalidez de pensamento, escassez de argumento
Desmotivado sem motivo, (x3) mantenha o foco no centro!
E muito que penso, e pouco que falo
e tudo que sinto Reflito os meus passos
para que erros cometidos fiquem num passado detidos
Muitos pensam o que falam, poucos fazem o que dizem
Ir além do que repara para que pudessem "rissem"
E eu já meu orgulhei pelo o que eu sei
Muitos sabem pouco e tão querendo ser sensei!
(Refrão) (x4)
Pelo sentimento eu vou vivendo e aprendendo
Passo a passo largo é meu meio de condução
Quem passar batido é que vai ficar no veneno
Ligado e vacinado pra falso aperto de mão!