Ponho os pés no chão onde tudo o que vivemos
Agora é ilusão mas nada vai fazer mudar.
A memória do teu nome ainda cura a minha alma,
Oiço a tua voz que me pertence ao acordar.
Sem defesas ou culpas quero saber
O que de mim te resta?
Ritmo em contra-tempo
No bater do coração
Que vive ao som do sopro desta corda de emoção.
Solto o beijo que tocámos na esperança de voltar
Para me dizer
Se esse ritmo em contra-tempo
Ainda bate o coração?
Ou corto o nó deixado nesta corda de emoção?
Recordo a tua calma quando o medo ia na alma.
Tanto tempo, tanta história que eu guardo de ti…
Se o mundo recuasse e o tempo à roda parasse
Voltava a adormecer na incerteza de te ter.
Sem defesas ou culpas quero saber
O que de mim te resta?
Ritmo em contra-tempo
No bater do coração
Que vive ao som do sopro desta corda de emoção.
Solto o beijo que tocámos na esperança de voltar
Para me dizer
Se esse ritmo em contra-tempo
Ainda bate o coração?
Ou corto o nó deixado nesta corda de emoção?
No entrelaçado, tenho os fios na minha mão
Desta corda de emoção.
Solto o beijo e espero que regresse com sinal de ti
De volta ao coração…
Preso nesta corda de emoção
Solto o beijo à margem da razão…
Preso nesta corda de emoção
Solto o beijo!
Ritmo em contra-tempo
No bater do coração
Que vive ao som do sopro desta corda de emoção.
Solto o beijo que tocámos na esperança de voltar
Para me dizer…