De certa feita, lá pelas tantas
Troquei de manhas, meu andejar
Lanhei meu braço, tiro de laço
Na picardia do linguajar
Num golpe feio de um tira-gosto
Num buenas tardes, me fui chegando
Desencilhando qualquer domingo
Onde termino me aquerênciando
E, vez por outra, num lusco-fusco
De brilho forte me tapo o rastro
Onde me escapo da marcação
E num boleio de despedida, me desespero levando a vida
Com o alambrado, moirão a moirão
Por certo, ainda de muito andar
Meu fim de mundo andar
E as distãncias que peregrinam
Darão aos lírios onde brotar
De palo a palo, tranqueando a sorte
Por invernadas irei seguir
Arremando os vaga-lumes
Que meus queixumes irão seguir
E, vez por outra, num lusco-fusco...