Nas curvas de uma reta
Sentado num banco de madeira feito de pedra
La estava ele, barbudo, de óculos escuro
Fumando um cachimbo da paz apagado
E lendo as paginas de um livro em branco
Que dizia: Antes morrer do que perder a vida
Pra você maluco beleza
Você se foi, mais deixou discípulos múltiplos comuns
Filhos, gerações, pais e confusões
Nas cabeças dos homens menino
Se erra certo, ou se era louco
Continuamos em cima do muro ohoh
Aqui na terra só se falam em guerra
De dólar e real, de ricos, assassinos
Pobres mendigos que passam mal
Na fila do pão, e o bolso na mão
Sem um centavo furado ohoho
Se há mosca na sopa, meto o dedo e tiro ela
E óh que dilicia, óh que dilicia
Eu vejo a sombra de disco voador
Vindo de são paulo a brasília, do rio a brasilia
Os vermes passeiam sem camisa na cidade
Cadê a polícia?