Esta querência gaucha canta na voz das cordeonas
Na hora em que estes braseiros fazem chiar as cambonas
Enquanto preparo um mate cevado de erva buena
Hás de ouvir um cancioneiro nas alegrias e penas.
Meu canto não tem fronteira querência do céu azul
É grito de quero-quero ecoando um canto do sul
Pras canções não há divisas, nem doutrinas, nem tendência
São vozes de cancioneiros exaltando esta querência
Sopro do vento minuano bordoneando nas campinas
Um tahã de peito aberto, nessas cantigas sulinas.