Quando paro minha moto envenenada,
na calçada bem em frente à lanchonete
Eu te vejo toda a tarde com a turma,
a mascar e fazer bolas de chiclete
Na escola sempre tira nota zero,
mas é muito sabidinha no amor
Nem precisa conhecer literatura
quem possui um rosto assim encantador.
Garota da lanchonete, eu queria ser a sua calça lee
Só pra sentir no corpo, toda a chama do calor que vem de ti
O gelo do sorvete não consegue esfriar
seus lábios quentes de amor
Pra sentir o seu peso sobre mim,
eu seria a motoca sem motor
Eu queria ser o chão da lanchonete
pra sentir os teus pezinhos de boneca
Eu te amo só porque de toda a turma
é você a garotinha mais sapeca.