No terreiro a festança fervia
Com Antonio Chiquinha dançava
Sem saber que o Manoel Floriano
No escuro seus passos rondava
Floriano jurou que matava
A Chiquinha que ele queria
Como não quis casar-se com ele
Nem com outro casaria.
E na hora da valsa dos noivos
Duas balas certeiras partiam
Derrubando os noivos sem vida
Sobre o sangue abraçados morriam
O assassino foi embora deixando
Pelas balas dois peitos varados
Como juntos se amaram e morreram
Foram juntos sepultados.
Desse fato se faz muitos anos
Eo lugar ficou mau assombrado
diz que a noite uma valsa se ouve
La pra aquelea casebres largados
É a lenda da valsa dos noivos
Que Antonio e Chiquinha dançaram
Numa noite feliz do passado
Quando eles se casaram