Equando vejo minha sanfona e violão
Uma uma saudade invade o meu interior
Uma lembrança vem do fundo da minha alma
Eu morava lá no campo era eu o lavrador
Cada semente que plantava uma esperança
existia naquela terra que me deu o meu senhor
Pois tinha fé que via o fruto era minha
alegria
Dizer ao mundo que tirei do meu suor
E no domingo pra cidade eu descia, pra ver a
família que vivia aos redores
Infelizmente aquele povo da cidade Não saia
No campo só vivia eu e o meu senhor
Um triste dia resolvi vender meu sítio
E pra cidade o destino me levou
Hoje eu confesso que saudades não me faltam
Na cidade que eu estou trabalho meu não tem
valor
E quando entro no quartinho onde Eu guardo
A minha inchada que tanto Me ajudou
Ela parece tão carente de carinho De amor
Pois o seu dono À ela o abandonou