("Tereza e José se amavam
mas os pais dela obrigaram de José se separar
E quando os dois se apartaram
pra nunca chegarem a casar, num longo beijo juraram
Um punhal pra cada um guardaram
com um trato feito
se um dos dois se casasse um dia
o outro tinha o direito de chegar
fosse onde fosse, e cravar o punhal no peito
José foi estudar pra padre
Tereza tamambém mudou
Passados quatorze anos
os pais da filha obrigou a casar com um velho rico
contra seu gosto ela casou
Na hora do casamento Tereza não percebeu
que o vigário era José que os casou perante Deus
e ao lhe dar os parabéns um presente ofereceu")
Quando chegaram na porta da igreja
Emocionada o presente ela abriu
Dentro encontrou o punhal que um dia
Ela entregou ao amor que partiu
Reconheceu que o vigário era aquele
Que no passado o punhal ela deu
Quis o destino que ele viesse
Unir a outro o amor que era seu
Junto ao punhal encontrou um bilhete
Onde Tereza releu a chorar
Guarde contigo o punhal da vingança
Porque não quero de ti me vingar
Seja feliz e esqueça o passado
Peço por Deus para atrás não olhar
Fique com o mundo que eu fico com Deus
Porque com Deus aprendi perdoar
Os convidados não compreendiam
Qual o segredo de sua grande dor
Somente ela sabia que havia
Nesse punhal uma jura de amor
Pegando firme o punhal da vingança
Com desespero em seu peito cravou
Enquanto o sino da igreja batia
Ali Tereza sem vida tombou