Me encontro parado diante do mar agitado
Fico aqui observando os pássaros (desaparecerem
lentamente na escuridão)
Folhas secas sobrevoam planícies esquecidas
Mãos insensíveis tocam o meu rosto pálido
O vento traz consigo um breve asceno daqueles que se
foram
Uma sensassão prazerosa e perturbadora
Contemplar um cenário obscuro iluminado pela lua
Desfrutar das sombras numa ocasião única
Preciso esquecer a minha vida
Inúteis foram as tentativas de viver
Nada mais importa
O sol se fora para sempre
Toda essa natureza obscura aparenta rezar por um fim
trágico
Suas águas negras necessitam saborearam a morte, o
desespero
Precisa aclamar a destruição de uma alma perdida
Um céu escuro carregado de ódio e rancor
Finalmente vou poder sentir a chuva pela última vez
Não existe nada mais prazeroso que ficar aqui,
admirando
esse teatro obscuro de poesias trágicas
Uma vez nas trevas, sempre na prazerosa trágedia