Neo-Barroco
No fim é sempre igual
A queda machuca no inicio
No final a angústia ameniza a dor
Num final onde morrerei
Desmembrar suas memórias
Com um simples olhar
Mais um reflexo em meu espelho sujo
Agora está tão frio aqui
Que eu não sinto mais o que era desejo
Nada é demais para quem não toca o chão
Sem ideologias, um neo-barroco em vão
Que sobre meus pés deixou marcas
De um tempo em que eu me perdi
Para solidão...
Para solidão...
“mentir sempre foi um anestésico barato
não para mim, Deus dos ignorantes
sim, eu ainda espero ser seu presente um dia
um anjo caído, assim como você.”
Tentar mais uma vez e cair
E cair...
Por que?