No meio do caos da realidade
Tá faltando consciência, sobrando vaidade
Dispararam gás contra a sanidade
Tem ódio no discurso, veneno na cidade
No espelho vejo a fumaça, quente de um vulcão
O segundo que antecede o beijo da revolução
O que vier, pode bater de frente
O que não me derruba fortalece ainda mais
O que vier, pode bater de frente
Os filhos teus não fogem à luta
No meio do caos da realidade
Tá faltando consciência, sobrando vaidade
Manipulação, droga batizada
A mão que te governa é a mesma mão que mata