Bordoneio de leve o bordão tironiando
Compasso das primas ponto firme
Esta bruxa guitarra no tostado
Da prontas das rimas chucra
Ponte que espira quem canta
E a garganta retomba com calma
Desconheço vertente mais pura
Do aquela que brota da alma
Sinto a brisa da noite batendo
Pelo cheiro da várzea na fussa na mangueira
A pontrada escarseia
Volta e meia se escuta escramuça
E a cantiga com frio da pampa
Que se acampa no fundo de mim
Invernada povoada de ausencia
Bugressência da terra onde vim
Boto estanho encravado num topo
Pra matar aguacera e tormento acalanto
Que o vento não dobra e bagual
Que a sogaço não senta se meu canto
É clarim pra quem canta
Não me espanta verdugo no estado
Canto verso sovado em pao ferro
E o meu berro nasceo aporiado