Ô Siriri, Ô meu bem, Ô Sirirá
Roubaram o meu amor
E me deixaram sem amar
Eu agora arranjei outro
E quero ver você tomar
Alecrim verde se chama uma esperança perdida
Quem não logo lhe deseja mais vale perder a vida
Menina dos olhos pretos, roupas feias de veludo
Se você é pobrezinha mais seus olhos valem tudo
Da tabuada da sorte eu já contei até cem
Sei que estou perto da morte e não me caso com ninguém
Trago um branco na janela é sinal de casamento
Menina grava teu cravo pra casar não falta tempo
Lenço branco acenando é alguém que vai embora
Quem partiste vai sorrindo mais quem fica sempre chora
Beijo que é dado na boca no começo do namoro
É sinal que muito em breve tudo se acaba em choro
Eu botei o verde nabo encarnado na areia
O amor que não é firme por qualquer coisa bambeia
Do céu me caiu um cravo e no chão despedaçou
Isso é datado se veja quem por outra me deixou
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro