A noite se esvazia
A meia noite uma duas e três
Eu conto mais um dia
La se vai outra semana do mês
Toco meu barco insone
Espero a tua o telefone Me chamar
A resposta do correio a carta que não veio
Pra me aliviar a ha!
Vou ficar na minha cidade sigo contra vontade
Tentando solução
Busco outra companhia fingindo alegria
Até invento uma canção
Mas a noite é paulicéia vem um e invade a minha ideia
Com as luzes a brihar
Lá na garoa distante voce tão bõa e elegante
Chiclete cabochá a ha!
Oh telefonista insista não pare não desista
Não canse de chamar
Não sei novo endereço, desconheço
Alguma amiga das antigas saberá
Ja não sei de nada só penso nessa estrada
Tão longa a separar
Pobre cão sem dono sem querer pega um sono
A voar e despertar a ha!
E adormeço tristonho então
Na viola vadia ou uma canção
E vejo no sonho
Um trecho da avenida São João