Refrão:
Livros foram feitos pra se ler
Tente entender
Livros foram feitos pra se ler
Por que ler um livro? Ah, te digo já
Abra, sente-se, vamos viajar
Do começo até o fim Via-Láctea
Turbilhões de emoções, lendo obras de Camões
Nesse veículo sem botão que te leva pra outra dimensão
A cada segundo, a volta será ao mundo
Se você for a fundo com isso
Um role pelo Cortiço e conheça minha quebrada
Paulicéia Desvairada, Vidas Secas quase nada
Há muitos Miseráveis esquecidos
Talentos escondidos que já nascem sem dinheiro e preto
Tipo Lima Barreto que através da escritura, leitura se destacou no gueto
É desse jeito a reação, conhecimento, explosão
Descobrimento, Admirável Mundo Novo anseio
Nós, ele, tu, eu, leio;
Lês, lê, lemos, releio
E entendo melhor ré, mi, fá, sol, lá, si, dó
Em cima do pra que ler é fácil explicar
...Livros à mão cheia é germe que faz pensar...
Na história de Monteiro Lobato
Que mesmo com perdas não se demonstrou fraco
Saiu de São Paulo e foi morar no Rio
Começou a escrever para as crianças do Brasil
O homem que,até hoje, está na memória nacional
Tipo um gol na final . Então, se liga na parada:
Quem não lê, não Sabinada.
Refrão
A Relíquia na estante garante
Eternidade em um instante emocionante
Lidas, sofridas histórias desconhecidas
Emoções não vividas, cinzas ao céu
Fogo Morto no papel, frases soltas ao léu
Material pra reciclagem higiênico ou embalagens
Figuras e linguagens, desprezadas com horror
Sugerindo aroma , sugerindo sabor
A poeira dominou, ninguém se arriscou
Ninguém deu valor ficou perdido, então
Sem ler o itinerário do busão
É mau cara-cara, áudio-visual
Instalado, dublado, masterizado, artificial tudo igual
Geração coca-cola na frente do aparelho
Ao invés de ir pra escola
Se liga, meu, escreveu não leu o pau comeu
Minha avó sempre dizia minha mãe sempre falou
O mundo cada vez mais obriga Morte Vida Severina
Então, se liga na parada: Quem não lê, não Sabinada.
Pode crê, preste atenção, porque agora é tudo com você
Nunca é tarde pra se ler
Refrão