Qual é o seu estilo de destruição,
O poder da sua explosão,
E a cor do teu brilho?
Quando nosso amor se explode,
Todos apagam as luzes,
Para verem brilhar a vida,
Aquilo que te seduz e me conduz,
É tudo o que eu sonho,
Mas não sei onde ponho,
Onde está a minha cruz?
Meus pêsames aos que vivem,
Liberdade aos que partiram,
Todos imaginam, mas já conhecem
É que apenas não se lembram.
Será que adianta adiantar,
E adiar um pouco?
Pensar aqui,
Morrer ali,
E vive acolá.
Acho que eu acho demais;
E que o meu orgulho está vivo,
Suscitou agora e não morre mais.
Não saio daqui, não me mecho, nem me movo,
Não me retiro da sua paz,
E eu tenho muito medo é do povo,
Quando estou com você, e quando o amor jaz.
Estou exausto de tanta correria,
Já prometi que não faria,
Que mais atenção eu lhe daria,
E, todavia não quero mais guri nem guria,
Quero só o que existia,
O amor que eu queria,
A voz que eu ouvia,
E por minha autonomia,
Nosso amor, nunca acabaria.
Meus pêsames aos que vivem,
Liberdade aos que partiram,
Todos imaginam, mas já conhecem
É que apenas não se lembram.