Passeando nos campos,
Lá no pé da serra,
Ouvi um caboclo cantar,
Apertou a viola no peito,
Me chamou pra perto,
E começou a falar,
Moço leve essa viola,
Ela é um presente
Que eu quero te dar,
Mas prometa que nunca na vida,
Você vai deixar essa viola calar,
Não se desespere caboclo,
Que o som de viola nunca vai parar,
Tantas jovens duplas sertanejas,
Nunca vão deixar a viola calar.
Solo
Enquanto lá no pé da serra,
Plantações crescer e um caboclo morar,
Vai existir um som de viola,
Com toda certeza eu posso afirma,
Enquanto em cima de um poleiro,
Lá no pé da serra um galo índio cantar,
Vai existir a cabocla faceira,
E um som de viola no rádio a tocar.
Não se desespere caboclo,
Que um som de viola nunca vai parar,
Tantas jovens duplas sertanejas,
Nunca vão deixar a viola calar.
Como um peão não erra o laço,
Como escorre um suor,
No rosto cheio de esperança,
De um herói agricultor,
Vai existir sempre a viola,
Tinindo no peito de um grande cantor.