Prestes a desistir eu andei
Sem saber onde você me olhou
E que zelava por mim onde eu fui
Onde o medo me acompanhou
Na chuva mais densa, na hora mais turva
Na noite escura, tua mão a me guiar
Tão formosa e pura, altar de candura
Nobreza que cura, sem mancha ou mácula
(Refrão)
Me leva com o teu amor, bem junto ao filho teu
Me molda, me cura, me faz querer ser todo teu
Me eleva com o teu valor, me salva do meu eu
E acalma, apura, me faz querer ser todo teu
Onde tu quiseres que eu vá irei por ti
Não hesitarei te servir
Eis aqui o teu escravo, mãe de puro amor
Consagro minha vida a ti
(Rap)
A fim de que todas as coisas por ela passem
E todos os trilhos a ela encerrem
Vive-se a alma a desposar-se
Despe-se a veste que mantivesse
Tal como a águia ao deslocar-se
Cujas fronteiras não se conhece
Rumo ao passo de revelar-se
Pressa nenhuma seu voo merece