Divino eu sou
Sangue da terra, videira da vida
Um brinde de amor transbordo em plena avenida
Cantando um sonho novo
Matriz, escola do povo
Respeite o meu pavilhão
Nasci no oriente
No manto sagrado me purifiquei
E conquistei egípicios, gregos e romanos
Eu vi vencer a sedução
E a disputa do poder; testemunhei
Dormi um longo sono em porões e barris
Enchi o cálice sagrado
Em seu louvor
No colo do tempo, ao sopro dos ventos
Sob o céu anil
Por brancos e negros, sou abençoado
Sabor brasil
Na tela do cinema
Eu viajei com emoção
Nos versos de um poema
No calor de uma paixão
A natureza só pede um pouco de reflexão
E na arca do futuro
Lugar seguro me abrigarei
E hoje na folia vamos festejar
Bebam com moderação
Valeu vai-vai