No tengo tengo das misturas das raças
No remelexo, eu tenho o sangue português
No lê lê lê do balanço da massa
Sou a Vizinha na avenida outra vez
Ouçam a Vizinha Faladeira
Numa sinfonia de amor vem falar de uma nação
Berço da influência brasileira
Pelos mares nunca dantes navegados
O outro mundo encontrou
Espalhou lusofonia em chão de poesia
Por onde passou
O negro veio para trabalhar
Com ele a arte do saber, do batucar
Vai ter fado, vem dançar
Cravo vermelho para enfeitar
Dar as mãos em comunhão
Tem bom vinho, vem provar
Salve o lusitano sonhador
Por sua pátria tanto sangue derramou
Apesar dessas tormentas
Ousados se lançaram ao mar
Outros povos encontraram
Costumes, civilizações
Aventureiros das águas
Suas conquistas vamos exaltar
Terrinha amada, tão linda
E jeito alegre de ser
Hoje é carnaval
Nessa magia, meu Brasil é Portugal