Tenho as digitais do oleiro em mim
Quantas vezes amassado fui por ti
Dói demais a cada aperto seu
Mas o importante é que estou nas mãos de Deus
Provado fui não recuei, pensei estar esquecido só eu sei
Mas entendi que tudo isso é necessário
Esse é o processo que está dando forma ao vaso
Barro é minha matéria, com Deus eu tenho experiência
Caco reconheço que eu sou, mas Deus me transforma pra ele tenho valor
Frágil, Deus sabe o meu limite
Pó do chão ele me ergue
Sou a criatura ele é o criador
Minha estrutura é de adorador
No fogo, fornalha, queimando, ardendo
Jogado lá dentro, pode estar doendo
Mas não me canso de adorar, de lá eu vou sair mais forte pra lutar
Quebrado de novo amassado e moldado
Quantas vezes for preciso ele manda no vaso
E eu sou apenas barro nas mãos do senhor
Pode quebrar, pode quebrar e refazer de novo
Pode amassar e fazer um vaso novo
Pode quebrar, pode quebrar e refazer de novo
Pode amassar e fazer um vaso novo