Havia poetas na praça
Cantando com graça a nos alegrar
Do outro lado do mundo
Conflito profundo guerra nuclear
Se um poeta governasse o mundo
Tudo era só canção
Não existiria fome, medo
Guerra ou revolução
Mas o vento desta guerra
Sopra nossa terra alerta os coroneis
Que com o verde da esperança
Vestem pra matança os jovens nos quarteis
Aos 17 anos, pagamos pelo engano
de antigas gerações
manobras de batalha, promessas de medalha
Nucleos de concentrações
Pensem nos homens errantes
que a cada instante nos fazem sofrer
Pensem na rosa cinzenta
que explode e arrebenta ao se acender
A bomba de hiroshima
Iraque, iran, malvinas, lembren-se do vietinã
deixaram tanta gente
coitados inocentes, sem um novo amanhã
Não tem mais ninguem na praça
Tudo se modificou
Nem poesia só desgraça
O poeta se alistou