Morreu a freira mais querida
Que durante a sua vida
Foi abadessa que mais reinou
Vivia sempre a rezar na frente do altar
A Jesus o seu coração entregou
Morreu com todos os seus prantos
E nem anjos, nem santos
Nem cristo a salvou
Quem professa a religião
Diz a sagrada escritura
Hoje poucos se salvarão
Porque a matéria não é pura
Não se deve errar
Ao amor da devoção cristã
Se não te podes salvar
Para que rezas tanto, irmã?