Aquele tempo do Julinho, né?
Eu jamais vou me esquecer.
Eu pensei que era um filme.
Eu jamais irei me ver.
Eu tenho um picho pra cair.
Eu tava afim dum futebol.
Eu voltava a pé do centro.
Tu tá ficando é pior.
Vamos lá na mesma boca.
Pra mim o tempo não passo.
Eu não me lembro mais de nada.
Mas foi aqui que começo.
Vamos armar uma jogada, neh?
Vamos virar o mundo então.
A saudade nos matou de vez.
E engordo meu coração.
Olha ai vou dar uma bando.
A gente espera por aqui.
Eu vou transar um lance agora.
De repente eu volto aí.
Mais a vida continua.
Eu não me lembro que sonhei.
De paixão eu morro sempre.
E eu sempre me enganei.
Já estamos até acostumados, né?
Com as linguas do país.
É muito troia na jogada, né?
Ainda penso em ser feliz.
Mas como o Zé tá demorando.
Minha cabeça vai doer.
Olha ai tão escutando.
Tem um triller pra se ver.
Tá baixando o pau na esquina.
E são dez pra cacetiar.
Tão demulindo aquele cara.
Vamos assisir assassinar.
Olha lá que é o Zé meu Deus.
E ele já nem luta mais.
E nós estamos aqui parados, neh?
E esse choro tem um gás.
E tá pintando aquele medo.
Vamos nós fazer o que?
Tá subindo aquela raiva.
Dá o briga por correr.
A Deus pafoi(?), vamos brigar.
Até o fim, até se dá.
Vamos brigar vazando vel.
Vamos brigar com a raiva toda Zé.
Acreditando no Julinho, neh?