* De manhã no mesmo trem
Rompe alvorada, ela vem
Rumo à escola ensinar
E eu pobre aluno dela
Morrendo de amor por ela
Sigo a luz do seu olhar
Se eu pudesse compraria
Uma carteira vazia
Na divisa da janela
Pra ficar constantemente
Naquela fila da frente
Em frente aos olhos dela.
Oh! professora galante
Tem pena do estudante
Que mendiga o teu amor
Não me dê somente ensino
Mas transforme o destino
Deste infeliz sonhador
Já não importa o vexame
De uma reprova no exame
De nunca mais ser doutor
Ria de mim toda classe
Contanto que um dia eu passe
No exame do teu amor.