Meu Buenos Aires querido
Quando te puder rever
Não haverá pranto comigo
Até a Lua, lá na rua em que nasci
Foi sentinela de mil promessas de amor
Sob sua ardente claridade eu a vi
A minha amada, luminosa, como um Sol
Hoje que a sorte quer que eu te retorne a ver
Cidade amiga do meu único querer
Ouvindo a queixa de um bandoneon
Dentro do peito, mais palpita o coração
Meu Buenos Aires, terra Florida
Onde a vida, terminarei
Com teu amparo, não há desengano
Voam os anos, se esquece a dor
Em caravanas, as lembranças passam
Deixando um rastro, doce de emoção
Quero que saibas, que ao evocar-te
Se vão as penas do coração
La nas vielas do querido arrabalde
Onde sorri numa janela meu amor
Quero de novo, eu voltar a contemplar
Aqueles olhos com meiguice no olhar
E quando ouço triste e dolente canção
Chorando alguém assim cantando sua paixão
Uma promessa, um suspirar
Sinto um lágrima em meus olhos deslizar!
Meu Buenos Aires, terra Florida
Onde à vida, terminarei
Com teu amparo, não há desengano
Voam os anos, se esquece a dor
Em caravanas, as lembranças passam
Deixando um rastro, doce de emoção
Meu Buenos Aires querido
Quando te puder rever
Não haverá prantos comigo