Sonho do Poeta
Que mundo é esse, que dias são esses
Que tempos são esses, não são mais aqueles
Aqueles tão belos que o poeta sonhou
Um mundo onde o mal sempre se faz tão presente
Banhado em sangue, sangue de inocentes
Onde armas e flores convivem em dor
Um mundo onde a paz ainda se faz tão ausente
Um mundo onde gente mata sua própria gente
Porque são diferentes o credo ou a cor
Onde ele está ? Já vai chegar
Pr’a iluminar sua criatura, que transformou tanta beleza em feiúra
Trazendo o amor, pr’a fazer o recriar
Que gente é essa que se faz tão sofrida
Onde todo um povo conta em suas feridas
As marcas da vida que a vida deixou
Um mundo onde poucos têm mais do que precisam
E querem que os outros só sobrevivam
Pr’a fazer funcionar e girar o motor
Um mundo onde o velho de tão só se perdeu
Nas lembranças passadas de sua vida
E salvou sua alma na presença de Deus
Onde ele está ? Já vai chegar
Pr’a iluminar sua criatura, que transformou tanta beleza em feiúra
Trazendo o amor, pr’a fazer o recriar
Letra e música
Carlos Graça Aranha