Pétalas de plástico, flores de papel
Pássaros de ferro, mergulhando no céu
Troncos de concreto, raízes de metal
Universo morto, superficial
É só parar para poder ver
É só parar para perceber
Meu nicho é o lixo que vivo
Meu lixo é o ar que respiro
Queremos ser um pouco deus
Recriar o que já é seu
Natureza artificial
Criamos o moderno mortal
Membros de borracha, olhos de cristal
Coração eletrônico, cérebro digital
Dentes de porcelana, ossos de platina
Órgãos sem sangue, células sem vida
É só parar para poder ver
É só parar para perceber
Meu nicho é o lixo que vivo
Meu lixo é o ar que respiro
Queremos ser um pouco deus
Recriar o que já é seu
Natureza artificial
Criamos o moderno mortal