Os ponteiros giraram
e os sóis solitários se puseram sem saber
que por um instante a roda gigante não
foi o bastante pra você.
passa a vida despercebida e você não vê
não ve que o vento soprou o tempo
pra longe de você
Num quarto escuro eu já não procuro
os espolhos da solidão
mas não esquecidas as velhas feridas
que sangraram pelo chão
já não faz mais sentido para os meus ouvidos
o que falam sobre mim nesta longa etrada
folhas rasgadas termina o início e começa o fim
passa a vida despercebida e você não vê
não ve que o vento soprou o tempo
pra longe de você
passa o tempo despercebidoe você não vê
não ve que o vento soprou a vida
pra longe de você