Mas que saudade que eu tenho,do meu sertão
Das vaquejadas,do meu tempo de peão
Do meu cavalo que eu tinha como um tesouro
Da sela enfeitada e do meu chapéu de couro
Passava o dia inteiro
Correndo caatinga adentro
Quanta dor e sofrimento
No lombo do serenão
No fim do dia
Aboiava pro curral
Todo o gado que juntava
E tudo o que era animal
É tão gostoso a vida de vaqueiro
É prazeroso a luta do peão
Sempre me lembro como se fosse hoje
To na cidade grande
E um dia volto pro sertão.