Bruno Chelles:
A caminhada começa em busca a igualdade,
quem luta e quer a liberdade
de volta a minha guerrilha, a terra me chama,
nossa estrela brilha nem que reflita na lama,
vai chegando e saca o dever, que eu começo a desfazer,
se não conhece é problema a taplan vai derrubar você,
é um soco na mente, cruzado e potente,
mas que não machuca deixa sorridente, fiquei meio ausente,
seu jeito indecente acho que viajei no seu gosto
envolvente, demais...
Sadan:
A caminho da guerrilha, sentindo o cheiro do verde da mata,
só magrinho insano na trilha, esses cara ainda me mata,
vila verde essa é a quadrilha, esperando uma boa da safra,
prefiro lherco sinsemilla a lhafo nós joga na cachaça
e o bud no pipe esturrica, enquanto nada se encaixa,
acerado seguindo a vida, eloquência da música me excita,
abissal e lírico me inspira, é normal quem tá com a familia,
Arraial só rato de guerrilha.
Comunica a quadrilha pra chegar, rapapre o de cima da saca,
avisa os vizinhos que o som vai soar,
tapa os ouvidos nem vem reclamar,
se tiver na pilha então pode colar,
porque a sessão é la no toquar,
dopra a esquerda depois da padoca, na caminhada
Saudosa Maloca, neguinho tá sinistro batendo na porta, a
Mel tá latindo pouco me importa...
...tô cansado da selva de pedras,
desse mundo ostensivo dos outros,
vou dropar um busão pra Bahia,
na guerrilha matilha dos lobos,
os moleque espera contente a chegada é pela manhã,
da balsa pra cá o clima é diferente
a disputa é de casa mulher e taplan.
Bruno Chelles:
Então me diz porque,
a cor que eles perseguem é o verde
só quero saciar minha sede,
ter liberdade, andar e a sagacidade pra colher e pra plantar,
sabe, só quero degustar o meu dever,
sem atrapalhar ninguém nem você
então você critica sem saber,
não tem razão nem porque.