Começou o ritual
Chama o pajé
Pra louvar o ancestral, sou Imperador
O meu respeito à raiz
No meu lugar mais feliz
Do Ipiranga o meu canto ecoou
Sou eu
Quem a felicidade ilumina
Eterna gratidão em minha vida
Que o impossível posso alcançar
Em romaria canto em devoção
Agradecido vou seguir a procissão
Pela bênção conquistada
O branco da paz conduz os sonhos
O acalanto do Espírito Santo
Toca opanijé pra obaluaiyê
Atotô, meu pai
Abre o xirê
A ibeijada é pureza que clareia
Salve a rainha do mar
Sereia
Herança cabocla, no seio da mata
Sou mais um herdeiro, filho desse chão
Oh Virgem senhora, nos abençoai
A ti eu sigo em peregrinação
Agradeço a Pedro pela fartura
As margens do Rio, o meu boi bumbá
Bate o pé no chão, Jaci clareia
A Lua se enfeita mostra o seu amor
Vai em gratidão se transformar
E a Vitória-régia florir e abençoar