Quando a noite
Enrolava o serrado
Uma voz,
De mulher se alevantava
Em vozes
Que se uniam com as brisas
Do fundo do sertão
Desce cantando pra nós =
Eram risos
Que abriam ? se com as flores
Depois suave plena harmonia
Eram mais
Dois clarões na noite bela
Trás de outro clima cheiro provocante na tela =
Ouviram?se alagando a paz dos ermos
Sei que ali se encontrava a mocidade
Como era doce
Um pipilar de anelos
E a voz cantava
O tremulo medroso dos ermos =
Tendo por tela
A opala do infinito
Velando a longa noite de um poeta
O crepúsculo morto voz dos ermos
Assim como os cactos
Desabrocha o medo no ermo =
Ensaia um beijo
Que perfuma com a vida
Estrofes a abrir-lo a pétala cheirosa
O perfume emigra-se com ela
Com ela cheira a terra
O asilo do amor nos ermos