Subi o morro...
Vim viajar na paisagem da minha capital...
Daqui de cima, Rio,
Tudo parece normal...
Rio intransponível, eu não sou invisível.
Abra suas portas de ferro ardente,
Ou quem sabe então, no quebrar das janelas
A vida possa ser diferente.
Rio de margens quase impossíveis,
Mal acabou de começar o meu fim...
Eu apenas procuro um atalho que leve
Ao futuro que eu sei que você guarda pra mim...
Rio, terra sem fim...
Abra também os braços pra mim...
Quero sentir seu calor...
Daqui de cima quase aperto suas mãos,
Ou quem sabe então, elas mostrem outras direções...
Mas eu fico, eu rio, eu choro, meu Rio...
Mas eu fico, eu rio, eu choro, meu Rio...