Pra que tingir o que ficou nocivo?
Contorne os dedos sem medo do perigo
E o que eu perdi contando as folhas mortas desgarradas?
No fundo, por tudo, caminhos são traçados.
Pra que voltar
Se a minha coragem não me abandonou?
A tempestade não me alcança mais
Pelo que eu sou
Eu tenho feito sempre o meu caminho
Nem mesmo por tudo eu mudo o que eu sigo
Pra que voltar
Se a minha coragem não me abandonou?
A tempestade não me alcança mais
Pelo que eu sou
Então por que voltar
Se a sua coragem não te abandonou?
A tempestade não te alcança mais
Nada restou... Nada mais!