Zé Gaguinho
M. Cayres e DR
Maria Rosa namorava o Zé Gaguinho
E o coitadinho gaguejava pra danar
E a Maria com tamanha penitência
Perdeu logo a paciência e mandou ele passear
Um mês depois, a solidão bateu
E a Maria percebeu que ainda tava a fim
Passou no bar, comprou uma garrafa de vinho
Foi beber com o Zé Gaguinho e ele disse assim:
"Você me jo- me jo- me jogou fora
Mas que co-co-co-co-co-coisa ruim
Cê vai ca ga- ca ga- ca garrafa embora
Cê nunca go- -ca go- -ca gostou de mim
Tá tá qué qué qué qué querendo me enganar, quer?
E se fo de- se fode- se fode- se fode- fode- fode- fode- for desse jeito não dá”
Não, não
Maria Rosa imaginou que o Zé Gaguinho
Ao ver o vinho esquecesse a humilhação
Mas o Gaguinho que também tem sentimento
Refletiu nesse momento e prá ela disse não
Mas a Maria que queria outra chance
Aquele vinho na garrafa ofereceu
Mas o Gaguinho com o coração ferido
Olhou pra ela enfurecido
E assim lhe respondeu:
"Você me jo- me jo- me jogou fora
Mas que co-co-co-co-co-coisa ruim
Cê vai ca ga- ca ga- ca garrafa embora
Cê nunca go- -ca go- -ca gostou de mim
Tá tá qué qué qué qué querendo me enganar, quer?
E se fo de- se fode- se fode- se fode- fode- fode- fode- for desse jeito não dá”
Não, não