Alpendre da saudade - João Pacífico e Edmundo Souto
Às vezes fico
No alpendre da fazenda
Contemplando a vivenda
Onde eu era tão feliz
E bem na frente
Um barranco Ao pé da estrada
Foi passagem de boiada
Tão pisado, O chão me diz:
Por quê? Por que você mudou?
Por que se afastou de mim?
Eu sou apenas Uma estrada
Não sou mais pisada
E tão abandonada, enfim
Eu sou apenas