Nestes tempos de sequidão,
Sol tão forte, tão quente o chão,
Vou andando sem saber se chego lá ou não.
Onde estava, além, havia pão,
Mas comida ali era opressão;
É melhor morrer aqui do que na escravidão.
Hoje eu olho atrás, o que passou;
Tantos feitos, vê, daquele "Eu Sou";
Mas por que, então, meu Deus,
não chega este Jordão?!
Neste tempo vil de provação,
De incertezas mil e confusão,
Não te afastes, viu, Senhor!
Não largue a minha mão.