Nem tudo que brilha é estrela
Nem tudo que é estrela constela
A vida é apenas uma parte
E a gente, parte dela
Eu já não pensava mais em nada
Olhei para o céu e imaginei
E a bordo do vento, eu voava
E aí de repente, eu pousei
Pousei no colo da serra
Ganhei a brisa e o trovão
A luz do sol e o luar
Estrelas na palma da mão
Que vaga dourada, que vale
Que estrada, que verde mata
Que canto bonito, esse canto infinito
De pássaros, rios, cascatas
Vento norte, vento sul
De baixo do céu azul
Tempo, sorte, desengano
No chão americano