O paraíso ao que me parece
É bem mais vasto do que sempre me foi dito
Abro os olhos e consigo enxergar
O que não querem que se veja
Pois acham que isso é o ideal
Pra mim, pra ti
Pra todos nós
Pra mim, pra ti
E pra quem se interessar.
Desviar a atenção pra o que lhes convém
Retirar qualquer defesa contra o seu controle.
Mentiras. Falsos álibis. Promessas e farsas.
Aparentemente o que se descobre é uma vil conspiração
Que age a favor dos que detém o monopólio do modo de pensar
E assim o fazem, como se nada houvesse de anormal
Em manipular interesses e vontades.
A ordem que está vigente nada mais é do que um conjunto de velhos conceitos
Que traçam a risca de um suposto acaso, que envolve
Cada um, como um todo, em seus anseios de poder e seus caprichos.
Ficamos então a deriva novamente do fracasso de nossa soberania.